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sexta-feira, 19 de julho de 2013

31/07 -QUARTA/BEM ESTAR: O suor te incomoda? Saiba dicas para tratamento


A alteração no cheiro do corpo pode ser provocada por uma série de fatores que incluem desde a alimentação até o estresse. E a partir do momento em que odor gera desconforto e constrangimento é importante ficar atento às causas.

Para compreender o suor e seus cheiros, é necessário saber que o corpo humano tem dois tipos de glândulas sudoríparas, as écrinas e as apócrinas. As primeiras estão espalhadas na pele de todo o corpo e sua função é atuar na regulação da temperatura corporal. Se a temperatura do corpo for elevada, aumenta a produção de suor.


O suor produzido pelas écrinas é constituído, basicamente, por água e alguns sais minerais e por isso não exalam nenhum cheio. Já as apócrinas estão presentes em algumas regiões específicas do corpo: axilas, área genital, couro cabeludo e ao redor dos mamilos.

As apócrinas podem ser as responsáveis por eliminar odores desagradáveis, já que o suor é composto de água, restos celulares e do metabolismo, sendo eliminado por meio do folículo piloso — explica a dermatologista Miriam Sabino.

Assim como as glândulas écrinas, as apócrinas produzem um suor inicialmente sem odor. Porém, devido à ação de bactérias presentes na pele, elas desenvolvem um odor forte e desagradável, que recebe o nome de bromidrose.

Além dos fatores genéticos, que determinam as características das glândulas apócrinas, há também outras condições que podem contribuir para o mau cheiro corporal como obesidade, má higiene pessoal, excesso de suor, ingestão excessiva de álcool ou alguns alimentos como cebola, alho e pimenta — afirma a especialista.

Quando a alimentação interfere no nosso cheiro

Os vilões do odor ruim são os alimentos que contém enxofre, como alho e a cebola. O consumo excessivo desses alimentos e dietas restritas em carboidratos são fatores desencadeantes do odor característico.



A ingestão excessiva de proteínas aumenta a produção de amônia, que se manifesta em um suor com cheiro — diz a dermatologista.

As pessoas que não conseguem metabolizar os alimentos devem evitar consumir uma grande quantidade de ovos, peixes, fígado, cebola, legumes e alho. Dessa forma é possível evitar o mau cheiro. Outro fato que pode ser responsável por essa alteração é o estresse e a ansiedade.


Qualquer sensação de medo ou ansiedade aumenta a produção das glândulas sudoríparas, liberam uma série de hormônios no sangue, que serão exalados junto com o suor, o que pode ser ou não perceptíveis — acrescenta Miriam.

Além das axilas, algumas pessoas também apresentam um odor muito forte nos pés:

Quando a sudorese é abundante nos pés podem surgir sinais de maceração e descamação da pele — alerta a dermatologista.

O que fazer para evitar o mau cheiro nos pés

Alguns hábitos ajudam a controlar o odor como lavar os locais afetados, ensaboando bem e dando preferência a sabonetes antissépticos; secar bem a pele após o banho, especialmente entre os dedos dos pés; trocar as roupas e meias diariamente; e manter uma alimentação balanceada.


O odor pode ser controlado por meio de substâncias que dificultam o crescimento das bactérias como talcos, sprays ou compostos por antibióticos — recomenda a dermatologista.

Em caso de excesso de suor, a hiperidrose, pode se associar substâncias antitranspirantes, mas a indicação do produto mais adequado, deve-se procurar o médico dermatologista.

Previna-se:
  • Não se descuide da higiene pessoal
  • Dê preferência aos sabonetes antissépticos e aos desodorantes antitranspirantes
  • Troque de roupas todos os dias
  • Evite as roupas de tecido sintético, especialmente as meias
  • Prefira os calçados abertos e fabricados com matérias-primas naturais
  • Fuja da automedicação. Consulte um dermatologista para orientar o tratamento

FONTE: ZeroHora

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